É triste, mas a verdade é que a América do Sul não tem jeito. Não existe outro lugar no mundo onde se perde tanto tempo com conversa fiada como aqui. Olha que estamos na retaguarda do mundo há séculos e ainda não tomamos jeito. Claro que conversa é necessário, pois é através dela que se chega ao entendimento, entretanto aqui todos falam ninguém ouve e daí parte-se para a polêmica, para o desentendimento e no final, “tudo fica como antes no Quartel de Abrantes” ou, às vezes, muito pior.
Há vinte anos, o jornalista Boris Casoy, com aquela sua cara redonda em close e aquele seu jeitão apaixonado, chamou atenção para o crescimento das rotas do narcotráfico no Brasil e as conseqüências danosas que isso traria. Naquela época o assunto estava fervilhando, o tempo passou e hoje estamos vendo o poder paralelo dando trabalho ao Estado. “É uma vergonha!” Com relação ao gás natural, fomos lá pra Bolívia, viramos as costas para nossas reservas, talvez porque precisássemos assegurar nossa liderança na região e ai, deu no que deu: prejuízo e humilhação. Coitadinhos dos estrategistas do FHC, como eles iriam prever que um dia o dono da casa resolveria tomar conta das suas galinhas? Pior aconteceu com o SIVAM!... Aquele projeto megalomaníaco que pagamos por ele US$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de dólares) para patrulhar a Amazônia. Naquela época o FHC estufou o peito e disse: - “de agora em diante, se um mosquitinho se atrever a cruzar nosso espaço aéreo ou invadir nosso território, o mandaremos para as cucuias”. Até parecia o Cruchov tupiniquim. Foi aquele alarde! Uns opinando por isso, outros por aquilo e hoje, quem está vivo pode ver que a mosquitada continua lá do mesmo jeito, destruindo as reservas biológicas, provocando efeito estufa com aquela fumaceira e ninguém toca mais no assunto. A essas alturas todo aquele equipamento deve estar no fundo de algum hangar, enferrujando. Qualquer dia a imprensa mostra! É só esperar! Temos ainda, bem mais distante no tempo, a lembrança da Transamazônica. Época dos militares, do milagre econômico, da integração nacional, daquela conversa prá bobo dormir. Se dependesse daquele projeto, o país já estaria desintegrado! Empregaram-se muitos bilhões de dólares para fazer um caminho de 6.000 km na floresta, assentar alguns brasileiros boa fé por lá, fazer muita propaganda ufanista na televisão e depois deixar o matareu tomar conta. Fora o blá, blá, blá de sempre... E ainda por cima, o Juca Chaves foi criticar e mandaram-no para a cadeia descansar.
Se formos considerar apenas os dois últimos anos, nossos parlamentares apenas se preocuparam com a ladroeira nacional e quantos estão presos? Sem contar que nesse meio tempo houve aquele circo eleitoral, ao qual chamamos de eleição, para eleger os mesmos homens, com a mesma conversa, dentro daquela mesma filosofia do “nos engane que nos gostamos”. Contudo não podemos ser também tão pessimistas, pois algumas coisas foram resolvidas: aumentos de salários nos parlamentos, aumentos de impostos, construção do centro esportivo para os jogos do PAM, o Dunga assumiu a seleção e a operação tapa-buracos foi um sucesso. Não se pode negar que essas realizações possuem um real potencial de melhora da qualidade de vida do povo brasileiro. Quem discorda levante a mão!...
É sempre assim, nunca usamos o desacerto como emenda. Agora estamos perdendo nosso tempo com aquele caudilhozinho de “meia tigela”, que resolveu dar uma de ditador cubano. Fidel, pelo menos tem charme e uma bela história de mocinho de classe alta para contar. Chave, não tem charme, nem, muito menos, história. Com certeza, de cocar fique bem melhor do que com aquela boininha vermelha.
Bem feito para o Lula! Na época que ele era sapo barbudo não gostava dos generais que ficavam dando dura nele. Agora que é presidente, tem paciência de ficar afinando ouvidos para um coronelzinho do exercito venezuelano e, ainda por cima, ditador. Há pessoas que são polêmicas por natureza e têm o poder de desagregação. Aqui no Brasil tivemos o Jânio Quadros com aquela sua cara de maluco beleza, o Lacerda e o Jango que falavam bem bonito, mas viviam envolvidos numa porção de confusões. Ah, já ia me esquecendo do Brizola, outro falastrão que só serviu para criar problema. Por causa dele, com aquele seu velho papo de socialista moreno, o Rio de Janeiro ficou do jeito que está. Deu tanta moleza prá vagabundo que agora eles se transformaram em vagamandões, que nem a polícia pode.
Bem feito para o Lula! Na época que ele era sapo barbudo não gostava dos generais que ficavam dando dura nele. Agora que é presidente, tem paciência de ficar afinando ouvidos para um coronelzinho do exercito venezuelano e, ainda por cima, ditador. Há pessoas que são polêmicas por natureza e têm o poder de desagregação. Aqui no Brasil tivemos o Jânio Quadros com aquela sua cara de maluco beleza, o Lacerda e o Jango que falavam bem bonito, mas viviam envolvidos numa porção de confusões. Ah, já ia me esquecendo do Brizola, outro falastrão que só serviu para criar problema. Por causa dele, com aquele seu velho papo de socialista moreno, o Rio de Janeiro ficou do jeito que está. Deu tanta moleza prá vagabundo que agora eles se transformaram em vagamandões, que nem a polícia pode.
Hugo Chaves tem esse perfil, gosta de polêmica e vai desestabilizar as estruturas comercial e diplomática do Mercosul. Além de tudo é hispânico, com ascendência sobre todos os outros países do bloco, que falam o mesmo idioma, têm quase a mesma história e logicamente, sob a sua liderança, vão se sublevar contra o Brasil. Mas não importa nada disso, pois somos todos bons de papo e temos muito tempo e muita grana para gastar a toa. Ah! Esse Mercosul também não vai dar em nada!...
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