Dizem que se não fossem os loucos, os
jornalistas morreriam de fome.
Mais uma vez um desses debilóides cheios de
ódio para instilar sorrateiramente ceifa a vida de inocentes indefesos num
momento de festa e descontração e o mundo se espanta diante da lembrança
daquele nefasto 11 de setembro, quando centenas de inocentes morreram nas
torres gêmeas.
Dentre
as vítimas, uma criança de oito anos morta sem ao menos ter conhecido direito a
vida e a que barbarismos seus semelhantes são capazes de chegar, muitas das
vezes, na sórdida salvaguarda de valores cultuados em nome de Deus.
Novamente
os Estados Unidos sofrem pela inveja e desdenho a sua grandeza!
Claro que em
dezenas de ocasiões a política externa americana não se comporta como a boa mãe
que todos gostaríamos que fosse, entretanto não é justo que o terceiro mundo
atribua plena culpa das suas mazelas e do seu atraso unicamente à mão pesada do
Tio San.
Os responsáveis pelas procelas sociais que
nos atormentam, na sua maioria, vivem bem longe dos Estados Unidos; ocupando
palácios governamentais, câmaras legislativas e côrtes, não só no Brasil, mas
na América Latina e grande parte do resto do mundo subdesenvolvido.
Se
os governantes do terceiro mundo tomassem como exemplo a capacidade de
trabalho, o fanatismo pela eficiência, o senso de nacionalismo e respeito à
imagem da pátria, assim como a obsessão pela organização, desenvolvimento tecnológico
e social e respeito às liberdades individuais; menos trevas haveria em nossos
horizontes e nossos povos, talvez não vivessem no mesmo passo
desenvolvimentista dos americanos, mas, com certeza, estariam muitas vezes melhor
do que estão hoje.
Governantes
corruptos, lobismo corruptor, corporativismo sindical, legislação trabalhista
paternalista, legislativos inoperantes, excessiva burocracia, sistemas fiscais
e tributários esmagadores, judiciários imperiais, privilégios principescos para
o funcionalismo, serviço público caro e ineficiente e ditaduras dinásticas em
países orientais é realidade abundante no terceiro mundo, impedindo que os
dirigentes entendam, incentivem e respeitem o desejo de liberdade e progresso
de seus cidadãos. Por isso optam por denegrir a imagem dos Estados Unidos, procurando
desenhar no horizonte a eterna ameaça do monstro imaginário plantado nas mentes
incautas e ignorantes. Política que os ajuda a se perpetuar no poder por anos e
décadas a fio, neutraliza ânimos de lideranças que tenham potencial de contestação
e, com certeza, propicia brutal enriquecimento próprio através de injustas
concentrações de renda, aonde muitos têm nada e poucos têm tudo.
Prova cabal da afirmação acima esta na
história de países como o Brasil, detentor de território do mesmo tamanho e
dono de potencialidades muitos superiores às dos americanos. Apesar de terem a
mesma idade os dois países, em pleno século XXI, vivem realidades extremamente
opostas. Em primeiro lugar, por culpa dos nossos queridos colonizadores que nos
entregaram de bandeja aos interesses Britânicos e depois da independência por
nossa própria burrice, desonestidade, incapacidade gerencial e traição dos
nossos governantes. Nós não podemos impedir que o urubu defeque em nossa
cabeça, mas, se olharmos para cima de boca aberta ele poderá defecar dentro
dela.
Nesse caso a culpa será de quem?