P/ANTONIO KLEBER DOS SANTOS CECILIO
Ontem o heroico eleitor, que não estava assistindo ao Big Brother, nem ao Império Global, teve o prazer de assistir nos noticiários noturnos aos Impérios da mentira e da safadeza.
Primeiro foi o vôo da Gracinha para seu merecido descanso em Paris, Nova York ou Toscana. Se eu fosse petista iria para Cuba ou Caracas, mas petista legitimo vai mesmo é para os braços do capitalismo. Pior, deixou a batata quente nas mãos da amiga fiel, a presidente presidenta Dilma Roussef. A Dama do Vermelho, agora sozinha no deserto comunista, terá o pequeno desafio de encontrar, em menos de uma semana, um executivo capitalista, competente, poliglota, que não seja politico e respeitado pelo mercado, para governar a desgovernança da Petrotombo.
Tião, um amigo meu, dono de um botequim de bananas, diante de doença crônica, levou três meses para encontrar pessoa adequada para substitui-lo com o mesmo desvelo e competência. Mas, como a Petrotombo é pouco maior que o botequim do Tião tudo será muito fácil para Super Dilma.
Mais tarde, o show foi no Congresso Nacional, quando o senador Aecio Neves legal e justamente reivindicava mais espaço para seu partido. Então, diante das dificuldades interpostas pela presidência, teve um entrevero coloquial amoroso e púbico - bate boca - com o magnânimo Rei do Calango das Alagoas.
Aecio invocou a imagem daquela casa, onde a alma da democracia deve reinar; condição que não comporta qualquer tipo de intervenção de cunho politico ideológico. Renan, enfureceu-se e se defendeu atacando. Lembrou ao interlocutor que a democracia reina tanto no Brasil que possibilitou a candidatura de Aecio a Presidência da Republica e adiante usou do bullying.
Mencionou que Aecio perdeu a eleição pelo seu caráter autoritário, uma alegação fora de contexto, característica de quem não tem argumentos e atira para qualquer lado. Alinhavou o desrespeito, quando alteradamente zombou do seu par dizendo: - "por isso deu no que deu". Referindo-se a derrota de Aecio para Dilma Roussef.
Aecio alegou, também aos gritos, que era grande o seu orgulho de representar cinquenta e um milhões de eleitores e lembrou que Renan não era, tão somente, presidente dos partidos da base governamental, mas de todos oficialmente constituídos. Indiretamente pediu isenção por parte do mosqueteiro presidente, o indiscutivelmente simpático Renam Calheiros.
Mas para não abusar da paciência do eleitor, vamos ao mérito da questão:
Renan, quando disse "deu no que deu" foi infeliz, porque, se sua intenção foi ofender Aecio e seus cinqüenta e um milhões de eleitores, conseguiu. Ademais, a nota negativa ficou registrada no seu currículo de Ali Babá da lança mole.
Em segundo lugar, se Aecio tivesse um pouco mais de calma e presença de espirito teria devolvido o "deu no que deu" ao endereço certo. Todos sabemos no que deu o fisiologismo governamental, quando, não é segredo para ninguém, que o Brasil esta quebrado, a administração publica desmoralizada, a Presidência da Republica desacreditada e a maior empresa do pais de joelhos diante dos gatunos que dela se apoderaram e dos gringos, na torcida para que ela mergulhe direto no pre-sal e se transforme na maior piada administrativa da historia do Brasil e do universo.