SÉRGIO MORO X SÉRGIO MORO
Grande foi o susto diante da exclusão do ex-Juiz e ex-Ministro Sergio Moro. É muito difícil ter que tirar da moldura alguém que nos acostumamos a enxergar como o protótipo do homem sério, munido de razão e coragem suficientes para lutar contra o mecanismo que há séculos devora grande volume de riquezas nacionais e em troca impõe altas cargas tributárias, devolve miséria, ignorância e despreparo para o futuro.
Logo após o susto veio a frustração acompanhada de profundo sentimento de impotência. Corremos às Redes Sociais a procura de informações mais precisas. O que teria acontecido para que dois dos homens mais importantes do Novo Brasil entrassem em choque a ponto de causar ruptura de proporções fatais em plena Crise Econômico-Politico-Sanitária? Descobrimos então que estamos vivendo a exdrúxula situação de que “Desgraça Pouca é Bobagem.” O Brasil é mesmo um país azarado! O caranguejo verde e amarelo sempre anda dois passos pra frente e três para trás.
Então assistimos a uma explosão de críticas passionais em relação à retirada brusca do ex-ministro, atropelando não só a confiança e a autoridade do Presidente da República como também a admiração e o respeito do Povo Brasileiro. No entanto acredito que a maioria dos brasileiros reconhece o valor do seu trabalho e o respeita como um dos grandes profissionais ou talvez até o maior, mais competente e corajoso que já tenha atuado na Magistratura Brasileira. Ademais, ninguém é capaz de não reconhecer seu belo trabalho nas fronteiras internacionais reprimindo a introdução de drogas e armas, como também possibilitando o aumento da Seguranca Urbana quanto Rural. Todavia, é exatamente diante da grandeza do seu vulto, que muito se estranhou a maneira precipitada e subreptícia escolhida para se retirar de cena. Primeiro traiu a confiança de uma grande amiga e afilhada e depois mergulhou no esgoto do Canal Lixo, cuja suspeita é indiscutível, para divulgar em Rede Nacional uma conversa de caráter privado sem autorização prévia da sua interlocutora.
Some-se a esse desrespeito o tiroteio de 360 graus sobre o Presidente, que há poucos meses atrás o defendeu ostensivamente contra criminosos invasores da sua privacidade, um homem reconhecidamente honesto e limpo carregado de boas intenções.
Como se não bastasse o teatro de baixo nível que já havia protagonizado e não se dando por satisfeito, foi discursar em Rede Nacional imputando acusações, que gradativamente os brasileiros vão descobrindo não se apoiarem em bases tão sólidas como afirmara. O próprio ex-Diretor da Polícia Federal, pomo da discórdia, já confirmou as declarações do Presidente sobre a iminência da sua demissão, além de Manifesto Público da Associação Nacional dos delegados da PF (ADPF) insatisfeitos com a ineficiência da direção, calçada em leniência, descaso e inexplicavel inação e silêncio.
O povo espera que o Sr. Ex-Ministro saia de cena e recolha-se ao seu merecido ostracismo e nunca mais se meta em política, pois entende que esta seria a maneira mais digna de expiar sua imprudência e amadorismo.
P/ANTONIO KLEBER DOS SANTOS CECÍLIO.