RESPOSTA
AO JORNALISTA PAULO HENRIQUE AMORIN!
O
JORNALISTA, EM SEU PROGRAMA “CONVERSA AFIADA”, LEU UM
TEXTO APÓCRIFO (AUTOR DESCONHECIDO) O QUAL CLAMA POR JUSTIÇA E DENUNCIA A VIDA
DURA DOS PRISIONEIROS DA POLICIA FEDERAL ACUSADOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO.
Um
cidadão que paga um dos mais altos impostos do mundo, goza dos piores serviços
públicos do mundo, vive num país aonde milhares de prisioneiros comuns mofam
nas masmorras sépticas e fétidas, não
pode sair às ruas nem para ir à padaria com segurança, vê as trapalhadas dos
governantes incompetentes arrebentarem com seu futuro e o da sua família;
acordar de manhã e assistir a uma pantomima de mau gosto revestida de
ideologismo fisiológico barato como essa, tem vontade vomitar na cara do
comunicador.
O
senhor Paulo Henrique Amorin ter coragem de ler um documento, que ele mesmo diz
apócrifo, contendo acusações contra um juiz no cumprimento da sua obrigação e
dentro da lei é um desrespeito maior que sua cara de pau. Lembro a ele e ao
autor do texto, que as “masmorras do juiz Moro” não são do juiz, mas do Brasil.
Que ele indique aonde há outras melhores, com camas confortáveis, ar
condicionado, geladeira, tv HD, piscina, charutaria e whisky gelado para
prisioneiros Vips, que geram milhares de empregos e compõem o clube do
privilegiados petroleiros, no país dos miseráveis bolsistas que passam fome, não
sabem nem onde esta o nariz, votam a troco de migalhas e pagam tantos impostos
quanto os ricos?
Lembro
ao insano e injusto jornalista que se fosse na China comunista ou em Cuba, que
ele tanto gosta e defende, esses bons e coitados senhores, com grande chance de condenação, seriam fuzilados
e ainda pagariam pelas balas que os trespassassem.
Lembro
ainda que o dia em que o Bolivarianismo, que ele tão veementemente defende, se
instalar no Brasil, leituras de textos como esses estarão proibidas e
jornalistas infratores irão para o exílio e para as masmorras do Brasil, sem
direito a choro nem vela.
Dêem-me
licença que tenho náuseas e vou ao banheiro limpo da minha casa, porque não
devo nada a ninguém.
P/ANTONIO
KLEBER DOS SANTOS CECILIO.