Minha tendência NATURAL perante
assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados
nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira
baixar.
Dessa vez, resolvi agir de modo diferente
porque entendo que está em jogo o interesse do Brasil e o legado que queremos
deixar para as futuras gerações.
As matérias, em sua maioria em tom de
denúncia, procuraram associar as viagens a propósitos escusos de empresas
brasileiras que as patrocinaram, dentre elas a Odebrecht.
A Odebrecht foi, sim, uma das
patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos países citados. E o
fizemos de modo transparente, por interesse legítimo e por reconhecer nele uma
liderança incontestável, capaz de influenciar a favor do Brasil e,
consequentemente, das empresas brasileiras onde quer que estejam.
O ex-presidente Lula tem feito o que
presidentes e ex-presidentes dos GRANDES países
do hemisfério Norte fazem, com naturalidade, quando apoiam suas empresas
nacionais na BUSCA de
maior participação no comércio internacional. Ou não seria papel de nossos
governantes vender minérios, bens e serviços que gerem riquezas para o país?
Nos últimos meses, o Brasil recebeu
visitas de reis, presidentes e ministros, e todos trouxeram em suas comitivas
empresários aos quais deram apoio na busca de negócios.
Ocorre que lá fora essas ações são tidas
como corretas e até necessárias. Trazem ganhos econômicos legítimos para as
empresas e seus países de origem e servem para a implementação da geopolítica
de governos que têm visão de futuro, como o da China, por exemplo, que através
de suas empresas, procuram, cada vez mais, ocupar espaços estratégicos além
fronteiras.
Infelizmente, aqui o questionamento
existe, talvez por desinformação. Permitam-me citar alguns números. A receita
da Odebrecht com exportação e operações em outros países, no ano de 2012, foi
de US$ 9,5 bilhões e nossa carteira de contratos de engenharia e construção no
exterior soma US$ 22 bilhões.
Para atender a esses compromissos,
mobilizamos 2.891 empresas brasileiras fornecedoras de bens e serviços. No
conjunto, elas exportaram CERCA de
60 mil itens. Dessas, 1.955 são pequenas empresas e, no total, geraram 286 mil
empregos em nosso país. É uma enorme cadeia de empresas e pessoas que se
beneficia de nossa atuação em outros países e, obviamente, se beneficia também
do apoio governamental a essa atuação. Esse apoio se dá, dentre outras formas,
com os financiamentos do BNDES para exportação que, no caso da Odebrecht, é bom
que se frise, representam 18% da receita fora do BRASIL.
Estamos em 22 países, na GRANDE maioria
deles há MAIS de
20 anos, e exportamos para outros 70. Como ex-presidente, Lula visitou sete, e
esperamos que ele e outros governantes visitem muitos mais.
Esses números falam por si, mas decidi me
manifestar também porque não quero que disso fiquem sentimentos de covardia ou
culpa para as pessoas que trabalham em nossa organização.
Quero minhas filhas e os familiares de
nossos integrantes de cabeça erguida, orgulhosos do que nós e outras empresas
brasileiras temos feito mundo afora, construindo a Marca Brasil para além do
samba e do futebol, ao mesmo tempo em que contribuímos para a prosperidade
econômica e justiça social nos países e comunidades onde atuamos.
A inserção internacional nos tornou um
país socialmente mais evoluído e comercialmente mais competitivo porque gerou
divisas, criou empregos, permitiu trazer novas tecnologias e estimulou a
inovação.
O tratamento que está sendo dado por
muitos às viagens do ex-presidente Lula é míope e reforça entre nós uma cultura
de desconfiança.
Caminhar na construção de uma sociedade
de confiança, fundada no respeito entre empresas, entre estas e o poder público
e entre o poder público e a sociedade será muito bom PARA
TODOS nós.
RESPOSTA:
O desabafo do Sr. Marcelo
Odebrecht até que esta bem escrito. Pelo menos ele demonstra não ser apenas um
engenheiro capitalista imperialista rico da elite branca, mas conhece um
pouquinho da língua pátria. Talvez menos que política petista!
Sobre seu conteúdo, cola muito para a banda da sociedade, que ainda acredita no Lula por interesse ou por ignorância. Entretanto para aqueles, como eu, que lustraram bancos de escolas e tiveram o ingrato privilégio de conhecer os golpes dos ditadores comunistas ou de candidatos, como é o caso do seu garoto propaganda, não cola. Não cola, porque a história demonstra que a velha associação de ditadores com a elite poderosa sangue azul, não passa de uma maneira sutil para legitimar-se no poder diante dos olhos dos incautos, como também para funcionar como suporte de sustentação da roda do "toma lá da cá", que todos no Brasil conhecem muito bem.
Sobre seu conteúdo, cola muito para a banda da sociedade, que ainda acredita no Lula por interesse ou por ignorância. Entretanto para aqueles, como eu, que lustraram bancos de escolas e tiveram o ingrato privilégio de conhecer os golpes dos ditadores comunistas ou de candidatos, como é o caso do seu garoto propaganda, não cola. Não cola, porque a história demonstra que a velha associação de ditadores com a elite poderosa sangue azul, não passa de uma maneira sutil para legitimar-se no poder diante dos olhos dos incautos, como também para funcionar como suporte de sustentação da roda do "toma lá da cá", que todos no Brasil conhecem muito bem.
Portanto seria bom que nesse momento em que o Brasil se encontra em luto diante do show de bandalheiras acontecendo diante das nossas barbas e olhos estupefatos cansados da volúpia predatória protagonizada por agentes nomeados e mantidos no poder por esse governo há anos, que você se contivesse na sua ânsia de dar pitos, como se a sociedade, que mantém esse país com muito sacrifício pagando impostos com o suor do trabalho honesto os merecesse.
Sabemos muito bem qual a importância social de uma empresa do porte da sua, como também sabemos que o compartilhamento de riquezas com a sociedade não é um favor, mas uma obrigação de qualquer conglomerado que fatura bilhões como é o caso da sua holding.
Claro que uma figura da compleição do Lula faz a diferença no tocante ao lustro e à confiabilidade que a imagem de uma empresa como a sua precisa para conquistar novos horizontes no mundo dos negócios, no entanto comparar Lula, patrono maior do FORO DE SÃO PAULO e suspeito protagonista nas falcatruas que ora mancham a imagem do Brasil, a políticos de outras odes, como Bill Clinton, Jimmy Carter ou até mesmo Mr. Bush, o pai, é música para boi dormir.
Concordo e lhe dou parabéns, quando o senhor se dirige aos seus empregados e à sua família, mesmo porque eles não têm culpa de nada, mas que não se atreva mais a incluir a sociedade brasileira como coadjuvante das laranjas do seu quintal. Não se esqueça que sua autoridade termina do lado de dentro dos portões da sua empresa e da sua casa.
Aproveito ainda para lembrá-lo
que candidatos a tiranetes, quando conseguem abiscoitar o poder, costumam
eliminar tagarelas como eu e também amigos que sabem demais como o senhor. Veja a história.