Resposta à indômita luta deste idealista sanjoanense em prol do soerguimento do Panteão ao mártir herói Tiradentes.
Amigo Wainer; tive o prazer de ler o texto de sua autoria; MEMORIAL DA LIBERDADE. Que obra prima! Algo de tal beleza e qualidade só mesmo poderia sair de cabeça e mãos da envergadura das suas. Você muito bem expressou a indignação pelo descaso com vulto histórico de tamanha importância; especialmente para nós, seus conterrâneos. É mesmo passada a hora de se fazer justiça àquele cujo gemido de agonia transformou-se no grito de liberdade, que certamente retumbará por todos os séculos.
O fato de tão justificada iniciativa não ter contado com ajuda governamental a abrilhanta ainda mais, pois demonstra que é possível cortar o pernicioso ciclo vicioso de dependência estabelecido desde tempos coloniais, aonde sobrevive a impressão de que sem a intromissão oficial nada é possível. Em assim sendo haverá maior lucro, pois não será possível aos demagogos de plantão tirar proveito imerecido.
Sobre Minas; você foi simplesmente fantástico, quando diz que: “Minas não se explica, mas insiste em explicar-se”. De pleno acordo, pois Minas não é nada sem seu povo; que se explica pela simplicidade, pela sabedoria nata, pela religiosidade e amor à política, pelo apego à família, pela mania de se fazer presente nas ausências de justiça. E sublimou-se, lá, naquele quase último parágrafo, quando oportunamente lembrou que: “... o que incomoda é a versão didática da conjura e a apresentação do Memorial dá ao público o direito de falar”. Exatamente o que os ditadores e muitos falsos democratas não gostam: ouvir a expressão popular.
Parabéns! Estamos torcendo pela longevidade do Sr. Niemayer e pelo sucesso total da empreitada. Se possível sem ajuda governamental. Será mais doce e inodora.
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