Tenho idade suficiente para ter testemunhado ao vivo a história acontecer. Naquela época (década de 60-70-80), tempos da guerra fria, o regime expansionista soviético rondava a América Latina e o Brasil principalmente, pelas suas riquezas naturais e posição estratégica relativa aos EUA.
A inteligência soviética e a contra-inteligência americana foram os atores principais naquele teatro. Quem fez a revolução de sessenta e quatro foram os americanos, graças a Deus, porque senão estaríamos hoje sob o domínio de um governo comunista e não aqui colocando nossas opiniões livremente. A Dilma Roussef certamente teria ido para o paredão de fuzilamento assim como aconteceu com os camaradas de Fidel Castro. Eles costumavam eliminar todas as cabeças pensantes contra ou a favor depois que conseguiam acender ao poder. A ditadura, portanto, não caiu do céu como castigo divino; ela foi a nossa tábua da beirada enviada por Deus em atendimento às orações de quem tinha amor à liberdade. Antes da ditadura havia democracia e os radicais de esquerda não souberam lutar usando o diálogo; queriam tomar o poder pela força em nome de uma filosofia antidemocrática e de uma nação assassina como foi a União Soviética. As forças armadas brasileiras estavam minadas pelos radicais, que tentaram quebrar a hierarquia numa situação em que cabos, sargentos e tenentes pegaram em armas contra seus superiores. Tudo para desestruturar a única força capaz de conter a dominação comunista iminente. Os radicais de esquerda não agiam por iniciativa própria, eram dirigidos por comandos alienígenas soviéticos infiltrados no país: na igreja, nas academias, nos clubes, por todo lado onde houvesse povo e principalmente jovens.
As Forças Armadas Brasileiras, infelizmente sempre despreparadas, se não fizessem o que fizeram apoiadas e impelidas pelos estrategistas americanos, fariam os yanques (soldados americanos) que desembarcariam aqui como fizeram em muitos outros lugares, em tantas outras situações e por muito menos. Aí confesso sem medo de errar: - minha preferência pelos yanques é bem maior do que pelos ursos soviéticos. Pelo menos nunca vi falar que lá houvesse pelotão de fuzilamento ou que algum dia proibiram a livre expressão, o livre direito de ir e vir ou o direito ao voto em eleições democráticas.
Você que é jovem e logicamente não vivenciou essa situação e não se inteirou, porque não há quase nada disponível nem interesse das autoridades em relatar o aspecto verdadeiro dessa face da história; pesquise lá na wikipédia quem foram Carlos Lacerda, Carlos Lamarca, Maringhella, Leonel Brizola, João Goulart (Jango), Jânio Quadros e outros protagonistas de menor importância, mas que defenderam com igual ou maior fanatismo o ideário comunista soviético herdado de Luiz Carlos Prestes, o cavaleiro da salvação nacional especialmente preparado na União Soviética para ser o primeiro comandante a moda Fidel Castro e Chaves. Recomendo ainda a leitura do espetacular romance intitulado “Olga” relatando a história da vida de Olga, a espiã comunista enviada ao Brasil na década de trinta e mulher de Luiz Carlos Prestes.
Foi naquela época cor de rosa, segundo os românticos radicais do PT, que a jovem patricinha Dilma Roussef, então com seus dezoito anos, empunhou sua metralhadora em defesa da bandeira vermelha ornada com a foice e o martelo, uma obra prima de Lênin, o salvador democrático dos trabalhadores soviéticos. (vide historia do proletariado soviético entre 1910 e 1980) – Leia também Arquipélago Gulag do dissidente soviético Alexander Soljenitsin e verá comprovado quanto romantismo havia nas masmorras comunistas da Sibéria, especialmente construídas para os que desafiassem o regime que se instalou em nome da libertação do pobre proletariado.
O regime comunista na União Soviética foi extinto na década de oitenta, após 70 anos, pelo presidente Mikhail Gorbatchev, depois de ter eliminado milhões de pessoas valendo-se de torturas físicas e psíquicas, fuzilamento, trabalhos forçados e prisão perpétua e ocupado e dominado dezenas de paises por invasão armada.
O problema que está preocupando as cabeças pensantes nessas eleições não é especificamente a questão do aborto, que para muitos é uma questão de foro intimo; será amplamente discutida pela sociedade e pelo congresso e que foi colocada como pretexto, mas a questão da mentira e da dissimulação de uma pessoa que tem um passado não recomendável de intolerância. Imagine essa pessoa com o poder de um presidente da república nas mãos! Lula que sempre foi fluídico como hidrogênio gasoso soube se equilibrar no poder e ela, com sua personalidade autoritária radical, saberá?
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