Hoje é quarta feira de cinzas, menos “mé” e
mais mais mais mais o que? Que cada um dê sua resposta. A minha esta na
ponta da língua: mais compromisso com meu país, com meu trabalho, com a
ética, com a verdade, com o menos jeitinho e o mais respeito à lei.
Feliz ano novo de novo, porque agora começa o ano de verdade!
Ah, ia me esquecendo! Dia primeiro
de junho voltarei a felicitar a terceira vez pelo novo ano novo no ano
já velho. Findos cinco meses de trabalho, só dedicados ao pagamento de
impostos; pois o ano novo para o bolso do felizardo povo brasileiro tem
início só em primeiro de junho. Não esqueça que você paga quase metade
de tudo que ganha em impostos, portanto, aí esta seu calvário e uma das
razões da sua pobreza. Se não acredita, comunique-se com o guro Lula Lá
Fidel Castro da Silva que ele, depois de dizer “eu não sabia de nada”,
dará um jeitinho em tamanha injustiça e lhe providenciará uma bolsa com
alça e tudo, mas nunca perdoará sua obrigação de pagar ao Estado para
ele fazer quase nada por você.
Ah; por falar em Lula Lá Fidel
Castro da Silva me lembrei do Papa Bento XVI e resolvi homenageá-lo com
breve sentença: VAI-SE O FRÁGIL HOMEM, FICA O GIGANTE PARA A HISTÓRIA.
Agigantou-se diante da expectativa da sua personalidade
ariano-germânica. Teria ele adjetivos necessários a um pontífice?
Entretanto provou que, no lugar de diretor da igreja do Cristo Redentor,
portanto também redentora das relações humanas, havia na sua
personalidade algo mais: a clara noção de que homens são finitos, mas as
instituições e suas diretrizes sobrevivem das suas boas idéias, conduta
sóbria e obras. Nisso ele primou-se! Além de ser considerado um dos
maiores teólogos da atualidade, foi mestre em arrefecer ânimos na sua
mais plena fervura. Assim como foi também exímio em não dar asas a
cobras, ou seja: nunca deu tapinhas nas costas nem ouvidos para os
comunas simpatizantes da fantasiosa “Teoria da Libertação” aquela
inspirada em teorias comunistas que pregam falso igualitarismo,
libertação para os ditadores e miséria para o povo a poder de
nacionalização, estatização, amordaçamento da imprensa, chibata e medo
do paredão. Como atesta a velha ranzinza, que não mente, a qual chamamos
de História – “Libertação para eles e ferro no povão”.
Nós
católicos do mundo inteiro torcemos para que tenha paz no seu merecido
descanso e que Deus ainda o ilumine por mais muitos anos mantendo sua
lucidez incólume à idade, a fim de que continue inspirando com idéias
arrefecedoras o novo pontificado que breve iniciará.
Gostaríamos
ainda aproveitar o ensejo para lembrar aos picaretas de plantão que não
visitem o velho padre. Ele precisa de sossego na sua ermida, dispensa
falsidade, não pretende, não precisa e não deve servir de luz para a
ribalta de ninguém.
APRESENTAÇÃO
O conjunto de trabalhos que o amigo leitor encontrará aqui foi produzido ao longo de alguns anos. Não posso aqui precisar quantos, talvez uns vinte. A grande maioria deles publicada no jornal A TRIBUNA SANJOANENSE de SÃO JOÃO DEL REI (minha terra nanal) e NOVA MIDIA de BARBACENA; ambas tradicionais cidades históricas mineiras muito politizadas.
Obviamente há uma cronologia de publicação associada aos acontecimentos que inspiraram as respectivas reflexões. Depois de muito pensar, se deveria mencionar datas, resolvi aboli-las, pois achei que correria o risco de tornar seu passeio um tanto dirigido e até cansativo. Posso imaginar alguém lendo algo retratando fato acontecido há anos! Talvez se sinta entediado. Então, no intuito de instigá-lo, apresento uma miscelânea de trabalhos recentes e antigos, a fim de lhe subtrair, de propósito, qualquer direcionamento e deixá-lo livre para pensar, buscando no tempo, por si, tal associação. Acredito ainda que dessa forma esteja incitando sua curiosidade à medida que avance passos adentro. Sua leitura poderá inclusive ter início pelo fim ou pelo meio, que não haverá prejuízo algum para a percepção de que as coisas no Brasil nunca mudam. Ficará fácil constatar que a vontade política é trabalhada para a perpetuação da incompetência administrativa, obviamente frutífera para algumas minorias.
Penso que, se me dispus a estas publicações, deva estar antes de tudo, suscetível a criticas e, portanto, nada melhor que deixá-lo, valendo-se unicamente das informações contidas no texto, localizar-se na história. Caso não lhe seja possível, temo que o trabalho perca qualidade perante seu julgamento pessoal. Por conseguinte, acredito que isso não acontecerá; a não ser que o leitor não tenha, em tempo, tomado conhecimento dos fatos aqui retratados. Procurei selecionar de tudo um pouco; certamente sempre críticas, porém algumas muito sérias carregadas de um claro amargor. Outras, mais suaves, pândegas e até envoltas num humor sarcástico. Noutras retrato problemas da minha São João del-Rei. Até cartas para congressistas em Brasília há. E em alguns pontos, para abusar da sua paciência, introduzi coisas muito particulares. Críticas à parte, nessas, apenas falo de mim, afinal, apesar de amigos, talvez nunca tenhamos trocado impressões sobre coisas tão pessoais. . .
Aqueles que me conhecem há tempos, sabem que sou um obstinado por política, apesar de jamais tê-la exercido diretamente. Motivos houve de sobra e numa oportunidade poderei explaná-los. Todavia, do fundo do coração, afirmo que tal paixão tem como motor um doloroso inconformismo por ver o Brasil tão esplêndido e tão vilipendiado; vítima inconteste dessa cultura avassaladora de demasiada tolerância à antiética e à imoralidade na administração pública. Comprovadamente este é o pior dos tsunames com potencial para ter retardado nosso progresso mais de três séculos e grande responsável pela perpetuação da pobreza de metade da nossa população, pelo analfabetismo total e funcional, pela violência social e pelo abismo intransponível que aliena gigantesco contingente, maior que um quinto da população do continente sul americano. Diante do inaceitável absurdo, impossível me conformar em silencio diante dos atos e fatos que vão vergonhosamente enxovalhando nossa história e nos deixando como um gigante deitado sobre o escravismo que a Lei Áurea não foi capaz de abolir.
O título? Esse, talvez, seja o mais difícil explicar. GRITOS SEM ECOS representa uma espécie de pedido de socorro do náufrago, que sabe que de nada adiantará espernear, pois não há interlocutores, não há socorro, não há saída, não há conscientização; mas, assim mesmo, grita.
Será um prazer receber sua visita e ler suas opiniões, elogios ou críticas.
Forte abraço!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
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