O MONOLOGO DO MARXISTA INÚTIL
Ontem assisti à entrega do Oscar!
Não me simpatizo com americano,
Mas a fim de me manter informado e alertar a militância, abri exceção!
Logo no inicio, aquela palhaçada de gente rica, sempre sorrindo, feliz da vida!
Como se houvesse esquecido que há milhares de pobres morrendo nos hospitais do Brasil!
Como se tivesse esquecido que na Guiné Equatorial o povo não tem nem esgoto!
Como se não lembrassem que, se não fosse a grana dos pobres burros de lá, minha Beija Flor não teria ganhado o campeonato das Escolas de Samba de cá!
Na Venezuela, nem papel higiênico! Como admiro meu irmão Maduro com aquele bigodinho parecendo que engasgou com uma andorinha. Sabe que o ônibus vai para o abismo, mas não entrega os pontos! Põe a culpa nos ricos e prende e arrebenta! Bem feito!
A mulherada se exibindo, sorriso pra lá, olhadinha pra cá!
Jóias pra todo lado! Pra que aquilo? Minha irmã hippie, aquela da militância, faz umas pulseirinhas com casca de côco muito mais elegantes e em conta!
Um palhaço atrás do outro fala um monte de coisa, conta piada, faz gracinha!
A câmera mostra aquela gente asquerosa aplaudindo, todo mundo com uns ternos pretos e aquelas gravatinhas que nem sei o nome. Parece uma borboleta preta como alma de rico!
Eu, fiel às minhas convicções ideológicas, sei que estou morrendo de inveja!
Um bolo duro sobe e desce no meu estômago!
Eu não gosto de contar isso nem pra mim, sei que é a tal inveja que me coroe!
Já fiz de tudo pra combater esse mal, mas não consigo!
Quando penso em trabalhar prá melhorar de vida, logo vem a danada da preguiça; aquela revolta; logo penso em revolução, confisco, imposto bem alto pra ensinar os ricos quem manda no Brasil!
Lembro do meu ídolo Lula Lá, que nunca trabalhou, nunca estudou, era pobre pra chuchu e virou ex- presidente dono do Brasil e do Foro de São Paulo, que só viaja no avião dos bobos dos ricos. Lembro até do filhinho de papai dele, aquele tal que limpava bosta de elefante!
Fico pensando! Por que não sou assim, vagabundo rico, bonito, cheiroso, sorridente?
Por que papai não é o Clint Eastwood?
Por que mamãe não é a Maryl Street?
Se pelo menos fosse filho da Gracinha com aquele tal do farol baixo!
Por que o “minha casa minha vida” não constrói mansões como a dos ricos vagabundos pra militância? Afinal quem paga não somos nós mesmo!
Depois, se a Veja se meter a besta, chamo a militância, vamos lá e quebramos tudo.
Por que meu uninho 1.0 não é um cadilac gran vitória de 500 mil dólares?
Por que em vez de nascer em Hollywood, nasci no Maranhão?
Também, só pra vingar, vou chamar meu amigo pai de santo comunista Frei Beto; vamo fazê um dispacho forte a mó de que um tsunami japonês jogue aqueles ricos vagabundos tudo na Bahia de Guanabara com bastante poluição – Culpa do FHC! – pra eles vê o que é bom pra tosse!
Não me simpatizo com americano,
Mas a fim de me manter informado e alertar a militância, abri exceção!
Logo no inicio, aquela palhaçada de gente rica, sempre sorrindo, feliz da vida!
Como se houvesse esquecido que há milhares de pobres morrendo nos hospitais do Brasil!
Como se tivesse esquecido que na Guiné Equatorial o povo não tem nem esgoto!
Como se não lembrassem que, se não fosse a grana dos pobres burros de lá, minha Beija Flor não teria ganhado o campeonato das Escolas de Samba de cá!
Na Venezuela, nem papel higiênico! Como admiro meu irmão Maduro com aquele bigodinho parecendo que engasgou com uma andorinha. Sabe que o ônibus vai para o abismo, mas não entrega os pontos! Põe a culpa nos ricos e prende e arrebenta! Bem feito!
A mulherada se exibindo, sorriso pra lá, olhadinha pra cá!
Jóias pra todo lado! Pra que aquilo? Minha irmã hippie, aquela da militância, faz umas pulseirinhas com casca de côco muito mais elegantes e em conta!
Um palhaço atrás do outro fala um monte de coisa, conta piada, faz gracinha!
A câmera mostra aquela gente asquerosa aplaudindo, todo mundo com uns ternos pretos e aquelas gravatinhas que nem sei o nome. Parece uma borboleta preta como alma de rico!
Eu, fiel às minhas convicções ideológicas, sei que estou morrendo de inveja!
Um bolo duro sobe e desce no meu estômago!
Eu não gosto de contar isso nem pra mim, sei que é a tal inveja que me coroe!
Já fiz de tudo pra combater esse mal, mas não consigo!
Quando penso em trabalhar prá melhorar de vida, logo vem a danada da preguiça; aquela revolta; logo penso em revolução, confisco, imposto bem alto pra ensinar os ricos quem manda no Brasil!
Lembro do meu ídolo Lula Lá, que nunca trabalhou, nunca estudou, era pobre pra chuchu e virou ex- presidente dono do Brasil e do Foro de São Paulo, que só viaja no avião dos bobos dos ricos. Lembro até do filhinho de papai dele, aquele tal que limpava bosta de elefante!
Fico pensando! Por que não sou assim, vagabundo rico, bonito, cheiroso, sorridente?
Por que papai não é o Clint Eastwood?
Por que mamãe não é a Maryl Street?
Se pelo menos fosse filho da Gracinha com aquele tal do farol baixo!
Por que o “minha casa minha vida” não constrói mansões como a dos ricos vagabundos pra militância? Afinal quem paga não somos nós mesmo!
Depois, se a Veja se meter a besta, chamo a militância, vamos lá e quebramos tudo.
Por que meu uninho 1.0 não é um cadilac gran vitória de 500 mil dólares?
Por que em vez de nascer em Hollywood, nasci no Maranhão?
Também, só pra vingar, vou chamar meu amigo pai de santo comunista Frei Beto; vamo fazê um dispacho forte a mó de que um tsunami japonês jogue aqueles ricos vagabundos tudo na Bahia de Guanabara com bastante poluição – Culpa do FHC! – pra eles vê o que é bom pra tosse!
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