RÚSSIA QUER BASES MILITARES NA AMÉRICA LATINA COM APOIO DOS LOUCOS.
Enquanto
os loucos que governam o mundo deixam de trabalhar e perdem tempo com
políticas úteis ao proveito próprio condenando seus povos à miséria
física e mental, um bando de vaquinhas de presépio contaminadas pelo
vírus do fanatismo ideológico se juntam de um lado e de outro em cego
apoio. Se esquecem que violência gera mais violência. Doce ilusão
imaginar que os Estados Unidos se intimidarão diante de ameaças de
russos, venezuelanos, cubanos ou de quem quer que seja. Se algum dia o
mundo voltar a experimentar a potência destruidora das bombas atômicas,
vera que guerra não resolve nada. Pelo contrário, promove mais
sofrimento, dessa vez, irreversível. Os japoneses sabem quanto custou a
inflexibilidade e o fanatismo e descobriram a duras penas que bombas não
escolhem justos ou injustos, certos ou errados, comunistas ou
capitalistas, judeus ou nazistas...apenas matam e deixam buracos na alma
e no chão.
Se metade da humanidade estudasse história saberia que todos
o loucos que triunfaram no passado foi porque encontraram esse apoio que hora os
loucos do presente estão encontrando. Um louco pode ser inofensivo, mas
um bando deles, pode causar muito estrago. A Alemanha é outro país que
sabe muito bem que a história não mente e que o radicalismo é parente do
sofrimento.
Que deixemos de apoiar os loucos, os mandemos para os
manicômios e aprendamos que a paz, o diálogo e a tolerância são o caminho da solução
dos problemas que afligem a humanidade.
A humanidade precisa se lembrar que o planeta é sua casa e que um lar onde os moradores não se entendem, pode virar um inferno onde ninguém sai ganhando; que, se algum dia os loucos a incendiarem, tudo virará cinzas e não sobrará alguém para contar, nem ler a história.
APRESENTAÇÃO
O conjunto de trabalhos que o amigo leitor encontrará aqui foi produzido ao longo de alguns anos. Não posso aqui precisar quantos, talvez uns vinte. A grande maioria deles publicada no jornal A TRIBUNA SANJOANENSE de SÃO JOÃO DEL REI (minha terra nanal) e NOVA MIDIA de BARBACENA; ambas tradicionais cidades históricas mineiras muito politizadas.
Obviamente há uma cronologia de publicação associada aos acontecimentos que inspiraram as respectivas reflexões. Depois de muito pensar, se deveria mencionar datas, resolvi aboli-las, pois achei que correria o risco de tornar seu passeio um tanto dirigido e até cansativo. Posso imaginar alguém lendo algo retratando fato acontecido há anos! Talvez se sinta entediado. Então, no intuito de instigá-lo, apresento uma miscelânea de trabalhos recentes e antigos, a fim de lhe subtrair, de propósito, qualquer direcionamento e deixá-lo livre para pensar, buscando no tempo, por si, tal associação. Acredito ainda que dessa forma esteja incitando sua curiosidade à medida que avance passos adentro. Sua leitura poderá inclusive ter início pelo fim ou pelo meio, que não haverá prejuízo algum para a percepção de que as coisas no Brasil nunca mudam. Ficará fácil constatar que a vontade política é trabalhada para a perpetuação da incompetência administrativa, obviamente frutífera para algumas minorias.
Penso que, se me dispus a estas publicações, deva estar antes de tudo, suscetível a criticas e, portanto, nada melhor que deixá-lo, valendo-se unicamente das informações contidas no texto, localizar-se na história. Caso não lhe seja possível, temo que o trabalho perca qualidade perante seu julgamento pessoal. Por conseguinte, acredito que isso não acontecerá; a não ser que o leitor não tenha, em tempo, tomado conhecimento dos fatos aqui retratados. Procurei selecionar de tudo um pouco; certamente sempre críticas, porém algumas muito sérias carregadas de um claro amargor. Outras, mais suaves, pândegas e até envoltas num humor sarcástico. Noutras retrato problemas da minha São João del-Rei. Até cartas para congressistas em Brasília há. E em alguns pontos, para abusar da sua paciência, introduzi coisas muito particulares. Críticas à parte, nessas, apenas falo de mim, afinal, apesar de amigos, talvez nunca tenhamos trocado impressões sobre coisas tão pessoais. . .
Aqueles que me conhecem há tempos, sabem que sou um obstinado por política, apesar de jamais tê-la exercido diretamente. Motivos houve de sobra e numa oportunidade poderei explaná-los. Todavia, do fundo do coração, afirmo que tal paixão tem como motor um doloroso inconformismo por ver o Brasil tão esplêndido e tão vilipendiado; vítima inconteste dessa cultura avassaladora de demasiada tolerância à antiética e à imoralidade na administração pública. Comprovadamente este é o pior dos tsunames com potencial para ter retardado nosso progresso mais de três séculos e grande responsável pela perpetuação da pobreza de metade da nossa população, pelo analfabetismo total e funcional, pela violência social e pelo abismo intransponível que aliena gigantesco contingente, maior que um quinto da população do continente sul americano. Diante do inaceitável absurdo, impossível me conformar em silencio diante dos atos e fatos que vão vergonhosamente enxovalhando nossa história e nos deixando como um gigante deitado sobre o escravismo que a Lei Áurea não foi capaz de abolir.
O título? Esse, talvez, seja o mais difícil explicar. GRITOS SEM ECOS representa uma espécie de pedido de socorro do náufrago, que sabe que de nada adiantará espernear, pois não há interlocutores, não há socorro, não há saída, não há conscientização; mas, assim mesmo, grita.
Será um prazer receber sua visita e ler suas opiniões, elogios ou críticas.
Forte abraço!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
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