OS PARTIDOS DO BRASIL PARTIDO
Sabe-se, há mais de 1 século, que no campo político existem dois times: Direita e Esquerda. Sabe-se também que a Direita nunca se preocupou com o "Direito dos mais fracos" e a Esquerda, da mesma forma, nunca se preocupou com a "Justiça Social", que tanto defende, porque sua verdadeira Justiça é dinheiro no bolso e poder na cabeça de quem manda.
Estamos todos assistindo a comprovação disso no presente momento, quando nosso país é massacrado por devastadores esquemas de corrupção sem precedentes na história da humanidade. A dedução é simples: ambas não servem para nada. Não passam de facções criminosas, revezando-se no poder, cada qual mirando interesses próprios e pessoais de seus comandantes revolucionários, admiradores e seguidores, enquanto o povo continua na miséria eterna.
Em assim sendo, em continuação ao teatro dos absurdos que temos visto a cada dia, na América Latina e no Brasil bolivarianos, assistimos há alguns dias atrás o esperado julgamento da chapa "Dilma Temer", ex-amigos e ex-sócios políticos. Um impasse bombástico colocado no colo do Tribunal Superior Eleitoral. Se condenados ambos estariam fritos. Temer perderia o cargo e estaria sujeito ao abraço perverso de Sérgio Moro, o diabólico caçador de ratos. E Dilma perderia o direito de se candidatar nos próximos oito anos.
A partir daí os brasileiros estariam mais fritos ainda com o prolongamento da estagnação econômica, aumento da incerteza, do desemprego e da pobreza, enquanto os 35 partidos de esquerda que ora desgovernam o país, dariam início a uma guerra sangrenta, todos querendo a mesma coisa. Eleições diretas ou seja, povo nas urnas escolhendo o novo velho, pois, segundo o que se sabe o novo ainda está por nascer ou não estaria interessado em se meter no ninho de serpentes da política nacional.
Mas a absolvição de ambos aconteceu. Temer continuará na presidência e Dilma livre e solta, para se candidatar a qualquer coisa, inclusive a Conselheira do Bloco Paga um Leva Dois. Diante disso, cabe a pergunta estampada na cabeça de cada brasileiro capaz de somar 1 + 1. O que mudou?
A resposta que não pode e não deve calar é óbvia. Por enquanto nada mudou! Continuaremos a assistir o governo de Michel Temer ser bombardeado a cada dia com mais e mais acusações de escândalos, o Congresso Nacional paralisado, Empresas Produtivas em compasso de espera, o Brasil na mira da crítica internacional e o volume de desempregados se multiplicando. Por outro lado, veremos até as próximas eleições as facções de esquerda brigarem pelo VOLTA LULA; réu em inúmeros processos; aquele que não vê, não enxerga, não ouve, não possui, não conhece, não lembra e mesmo assim garante pela terceira vez que, se voltar colocará o país na linha do trem vermelho comunista sem planejamento, sem dinheiro e sem saber de onde vai tirá-lo.
Diante do futuro macabro, volto aqui a bater na mesma tecla, com o objetivo de botar na cabeça dos leitores, que infelizmente são poucos, apelando para que não percam oportunidades preciosas de convencer tantos quantos mais puderem a entender que estamos numa guerra de ratos contra gatos, cujos gatos somos nós, o povo, donos da nacionalidade e quem paga a conta.
Impossível imaginar que numa guerra entre animais houvesse gatos defendendo ratos. E é isso que muitos apaixonados inocentes e mal informados fazem, quando saem por ai defendendo a súcia que esta destruindo o Brasil. Se esquecem que povo sempre serviu exclusivamente para pagar a conta, pois na hora da divisão do botim torcedor não entra.
Precisamos todos, gatos da Direita e da Esquerda entender que nossos políticos, salvo honrosas excessões, trabalham roendo nossos celeiros, nossas esperanças, nossa honra e o futuro de nossos filhos. É passada a hora de queimarmos as bandeiras da Direita e da Esquerda e hastearmos a bandeira do povo. A Bandeira Nacional, o Pendão da Esperança tão bem retratado e homenageado pelo poeta Olavo Bilac e pelo compositor musical Francisco Braga. Hino este que desde 1906 passou a fazer parte dos respeitáveis símbolos da brasilidade democrática, ética, ordeira, e desenvolvimentista; nem de direita, nem de esquerda, mas do Direito.
ANTONIO KLEBER DOS SANTOS CECILIO.